União das Freguesias de Antuzede e Vil de Matos União das Freguesias de Antuzede e Vil de Matos

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LOCAIS A VISITAR

• Igreja Paroquial de Antuzede

A Igreja foi reformada no séc. XVIII, segundo o estilo popular barroco. Possui uma fachada ampla com porta centralizada e janela ao nível do coro alto com curvatura. Ladeiam-na dois fogaréus com uma torre campanário de duas aberturas, mostrando a sineira dupla geminada à sua esquerda. A igreja é espaçosa, de nave única e coro alto. Os retábulos, em estilo popular, são do séc. XVIII. O principal tem, ao centro, uma pintura de Cristo falando às crianças.  No altar principal, vemos duas imagens em madeira, setecentistas finais, de Santo Agostinho, à esquerda, e de São Teotónio, à direita. Ambas estão em mísulas douradas. Na parede lateral, num nicho do lado direito, está uma Senhora da Saúde, de tamanho normal, do séc. XVII, em estilo renascença. A pia baptismal, tal como as pias de água benta, são hemisféricas, do séc. XVII.

 

• Capela da Nossa Senhora da Piedade

Situa-se em Antuzede, na parte mais alta da povoação. O seu interior é constituído por um conjunto escultórico raríssimo. Mostra-nos uma Descida da Cruz, aparecendo Cristo morto, rodeado da Virgem, sua mãe, e soldados romanos que o ajudam a descer. O conjunto é do séc. XVII, embora com "restauro" de policromia recente.

 

• Igreja de São Facundo

O lugar de São Facundo terá sido Freguesia independente até 1850, sendo a sua apresentação a Universidade de Coimbra e a Ordem de Cristo. O templo é pequeno, de acordo com os oitenta e três fogos que existiam à data de extinção de Freguesia.

 

• Capela de Santo Adrião

Pertencia, provavelmente, à Quinta de D. André de Almada, por quem foi mandado construir.

 

• Capela do Senhor do Outeiro

Edifício simples, situado em local ermo, numa encruzilhada de caminhos, onde actualmente se realiza uma romaria.

 

• Cruzeiros

Situa-se perto da Igreja, em São Facundo. É composto por coluna dórica, encimado por uma cruz, sem Cristo, do séc. XVII; no meio da povoação, encontra-se um outro cruzeiro semelhante. 

 

• Casa da Quinta da Cidreira

É uma moradia grande erguida no séc. XVII. Construída paralelamente ao vale do Mondego, apresenta uma fachada de grandes proporções com oito janelas de peito e vergas de friso e cornija. 

 

• Casa do Regalo

A Casa da Quinta do Regalo é do séc. XVI - XVII e está construída em forma de L. A casa pertenceu aos Coutinhos de Coimbra, donatários da Baía. A casa possui uma pequena capela exterior e o seu interior é composto de uma só nave e um arco simples serve de capela mor. À beira da estrada há ainda uma fonte seiscentista. 

 

• Quinta da Geria

Hoje muito degradada, as suas ruínas ainda deixam ver o que resta da sua casa simples. O local vale principalmente pelas recordações que ligam a casa ao humanista que a mandou levantar. Esta quinta pertenceu a D. André de Almada, que a mandou edificar no séc. XVII.

 

• Quinta Grande

Hoje pertença de particulares, está situada perto da Sede da Junta de Freguesia, no lugar de Antuzede, e ocupa uma vasta área de terrenos. O conjunto habitacional é constituído por uma casa grande de finais do séc. XVII. Tem uma capela dedicada a Santo Agostinho. O interior é de uma só nave, com capela-mor coberta por abóbada de aresta, decorada com pintura e frescos.

 

• Quinta de S. Facundo

A casa da Quinta, de data desconhecida, apresenta características provavelmente do séc. XVII, sendo a nota de nobreza do conjunto dada pela capela privada.

Ecologia: Vala do Norte, Rio Velho e Vala de Vale Travesso.

 

• Igreja Paroquial de Vil de Matos

Obra datada de 1819 (conforme data inscrita na porta), em estilo neoclássico é dedicada a São João Evangelista. Á esquerda do edifício principal levanta-se o campanário de duas ventanas, em cuja cimalha direita se lê a data de 1742. 

 

No entanto, na porta que lhe resguarda a entrada, em cantarias reorganizadas, pode-se observar outra data, a do ano 1743. No interior, descobrem-se dois altares laterais oiticentistas, em talha singela, para além do altar-mor, cujo retábulo principal, de duas colunas torcidas e camarim é resultado de uma ampliação de final do século XVII. Porém, Sacrário de madeira é anterior, ascendendo a meados da mesma centúria, exibindo colunelos e Cristo Ressuscitado na porta.

 

Nas paredes laterais da capela-mor, destacam-se ainda panos de azulejos, de fabrica coimbrã, que encerram dentro de enquadramento concheados a Ceia (do lado do Evangelho) e o Milagres de Santo António (do outro lado), remontando a segunda metade da centúria de setecentos. 

 

A base da Pia Baptismal data do século XVI. Da imaginária, salientam-se as esculturas de São Sebastião em pedra, do século XV, e de Nossa Senhora do Rosário, bonita imagem de madeira datada do século XIX, embora de tipo setecentista. Um dos cálices de prata, decorado de leves e bons motivos concheados, de final da centúria de setecentos, possui a marca do ourives (M.G.)

 

• Cruzeiro

Levantado perto da Igreja Paroquial de Vil de Matos, foi reformado em 1905, conservando o pilar quadrado, dórico, sobre base de alçado trapezoidal, do século XVII. Em 2002 foi submetido a obra de restauro.

 

• Capela de Sant’Ana

Situada no lugar de vendas de Sant’Ana no largo em frente ao Cemitério, já funcionou como Matriz da Paroquia. Construída entre os séculos XV e XVI, surge já referida na Chorografia Portuguesa. 

 

Uma inscrição encontrada na sepultura de um tal Domingos (e Herdeiros) que faleceu a 20 de Agosto de 1653, e os livros de registo de baptismos (a partir de 1634), casamentos (deste 1646) e funerais (com inicio em 1706), encontrados pelo Padre Manuel Nogueira, em 22 de Maio de 1722, são apenas alguns dos documentos que comprovam a ancestralidade do referido edifício religioso.

 

Composto por nave, santuário e uma capela aberta rasgada no lado esquerdo da nave, abobada, em pedra e de quatro quartela simples este Templete recebeu obras de beneficiação em 1850, 1915 e 1990. Destaque para a Púlpito circular e de coluna da fundação da Capela e para uma escultura de Santa Ana, em pedra, de meados do século XV.

 

• Capela de São Tomé

Localizado no centro da povoação de rios Frios, este Templete foi mandado erigir por um tal D. Manoel, castelhano, que aqui vivia com a mãe e um irmão. Apesar de se desconhecer a data da sua fundação, sabe-se que é muito antiga porque também aparece referida na Chorografia de Portuguesa.

 

Do seu interior, salienta-se a sepultura do Dr. Ângelo Ferreira Dinis (1768-1848). Lente de Prima da Faculdade de Medicina e Cavaleiro de Cristo, e o Púlpito circular e de coluna. Esta capela foi reconstruída em 1982 em consequência da derrocada de parte do edifico.

 

• Capela de Santo António

Este bonito templete foi levado no centro da localidade de Mourelos, por ordem de uma Comissão de devotos do referido local no ano de 1977.

 

• Palácio da quinta da Zombaria

Este Palácio pertencia em 1886 a um ilustre lente de Botânica da Universidade de Coimbra, o professor Dr. Júlio Augusto Henriques, e, mais tarde, foi adquirida por outro ilustre catedrático, o Professor Dr. Bissaya-Barreto. 

 

De bonita e interessante arquitectura, o referido edifício e dotado de Capela e de prisão, também com historia, pois segundo contam, ali estiveram presos altos signarios ligados ao regime ditador nazi, Adolf Hiter (1944-1945) Dadas as boas relações de amizade que uniam o Professor Bissaya-Barreto e o Dr. Oliveira Salazar, sabe-se que o precioso néctar do deus Baco, bebido pelo Primeiro Ministro de Portugal, nos tempos da ditadura era unicamente produzido, o edifício solarengo e propriedade da Fundação Bissaya-Barreto. 




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